Não há por que esconder
de imperceptivel rosto
a cegueira que vós crê
Nem há vaidade que se sane
ante os projetos já vividos
ante o martírio da imortalidade
Não há, obstante
caminhos a percorrer
quando já se desistiu da estrada
e se perdeu entre queixas
Não há felicidade
na parte concreta dos fatos
E a virilidade deixa de existir
ante aos medos magnânimos
Não há o que contar
nem nenhuma suplica
que apaziguara tanto remorso
de um coração partido
E se os solavancos do caminho
é o que queres desprezar
desiste também da verdade
e do conhecimento a conquistar
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