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sábado, 19 de janeiro de 2013

Caro amor...



Caro amor,
Se um dia ler isso sei que me esperou,
sei que me buscou até o fim da jornada
Mas te pergunto amor,o que restou?
Ficou algo de nós nos pontos paralelos?
Estivemos aqui sentados,
sussurrando ao pé do ouvido
Estivemos preparados para lutar 
vencer por força bruta todas as batalhas
Existe alguma sutileza em nos amor?
Nós que desejamos acima de tudo estar juntos
Por isso se um dia lhe for permitido
leia os pedaços que dedico a ti.
E em todos encontrará nossos sentimentos
Ah,caro amor...! Quantas saudades eu senti
Quantas noites não dormi
Apenas para ensaiar todos estes versos
Coisas que talvez nunca escute
Somos feitos de ferro?
Nos viemos preparados e armados
mas não pudemos aprender a não machucar
Eu nem mesmo te conheço!
Mas por algum motivo louco,irracional e absurdo
te quero pra sempre.
Amor,pode perdoar nossas bobeiras? Esquisitices?
Nossas preferências abissais?
Ainda vejo os teus dentes tricotando minha pele
E as mãos enluvadas em meus bolsos
Nossas noites sem dormir e os dias solitários.
Se ler isso pode correr ao meu encontro?
Me dizer que adora o modo como quando estamos juntos?
Diga que nunca vai me esquecer,oh amor...
Pois dentro de mim grande parte é você.

Open




Meu peito engrandece
Abre e fecha devagar
Aguardando do sono profundo
O meu amor acordar.

Trindade



Não me peça o céu
Eu não posso entregar
Deixo apenas a lua
para seus passos velar

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Caderno de retalhos




Eu continuo escrevendo
tudo machuca e passa
e eu escrevendo

Não me recordo de quando começou
Nem sei bem se vai terminar

Eu apenas escrevo
Vomito tudo que há pra colocar pra fora
Na esperança de que um dia isso não me
engula as tripas,a carne.

Não me favoreço mais do que um senhor vil
ávido pela macula de seus escravos
eu enobreço as paginas com chicotadas de letras
e cada dor,cada sonho vira cicatriz nos espaços brancos

E eu redijo
Digito,blasfemo,Escrevo
Perdão à aqueles a quem devo palavras
mas por âmbito de poupa-las
Guardei-as no papel

Este que escurece e rasga,
mas não faz mais que o trabalho da minha alma
em esquecer os devaneios

Se me perguntarem se algum dia conclui meu sonho
talvez eu responda que o vivi mil vezes nestas paginas
E se me disserem que não tenho nada
tenho todas essas maculas que deixei de sentir
graças às coisas que escrevi.

domingo, 13 de janeiro de 2013

De Sobreaviso...



Não há por que esconder 
de imperceptivel rosto
a cegueira que vós crê 

Nem há vaidade que se sane
ante os projetos já vividos
ante o martírio da imortalidade

Não há, obstante
caminhos a percorrer
quando já se desistiu da estrada
e se perdeu entre queixas

Não há felicidade 
na parte concreta dos fatos

E a virilidade deixa de existir
ante aos medos magnânimos

Não há o que contar
nem nenhuma suplica 
que apaziguara tanto remorso
de um coração partido

E se os solavancos do caminho 
é o que queres desprezar 
desiste também da verdade
e do conhecimento a conquistar

Querendo aos poucos



Estou querendo um tanto de você
Será que poderá me dar ao menos a metade?
Pode sanar os meus medos
e repudiar as intervenções

Estou querendo tudo de você
um abrasivo mortal
E tenra parte de mim
não vai se acostumar
Nem se deixar levar
pelo seu moral

Eu quero tudo!
E se você se entregar
posso fazer o céu escurecer
Posso leva-lo embora 
E te devorar!

Entende as máximas obtidas?
Quero tanto de você
e temo por você não aguentar
Por que meu peito arde
e esfria sem parar 

Eu quero nossa casa
Nossos rios
E eu quero ter pra onde voltar
Fazer dos teus beijos
meu sustento 

Te amar todo dia devagar
Estou querendo tudo de você
Qual parte pode me dar?

Não me satisfaço com pouco 
muito menos obedeço tuas queixas
Eu só sei viver como louca
Entregar-me às besteiras

Mas eu te quero mesmo assim
Quero tudo! Te fazer parte de mim
E se você se entregar
posso fazer o céu escurecer
Posso leva-lo embora 
E te devorar!

Damage



Olhos de gata 
que a noite embala
vem me devorar!

Entremeados do seculo XXI



Eu sinto falta de como o tempo pode sorrir para você
E nos seus grandes lábios aconchegar toda minha dor
Sinto saudade de como as coisas boas podiam ser
incríveis quando ficávamos juntos
Sinto tanto a espera da neblina das manhas
E as chuvas,tempestades que tanto amo
Desabando sobre a cidade.
Eu me lembro de dormir entre seus braços
enquanto o frio embaçava as janelas de nosso quarto
E quando eu era invisível, você me acordou
Me encontrando a beleza que eu não via.
Me perco nas orquestras das noites
Quando eu tocava meu violino
e escutava o som que vinha da alma
Minha alma que nada tinha.
Eu misturo meus poemas com seus risos
E com as confissões de amor eterno.
Por que amor não morre nem envelhece.
E eu descobri isso de uma forma terrível.
Não me perdoaria se não cantasse o que vivi
Mas também não poderia desejar o fim
Eu estou entre suas lagrimas e seu cansaço
Entre todos os erros que cometeu
e que não ha como se perdoar.
Sinto falta de como podia te esquecer
E nunca mais te querer por esta noite.