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terça-feira, 5 de julho de 2011

Atrase as aparencias


Odeio o que faz de mim um peso
Comportado e certo em fazer a diferença
Eu odeio os papeis amassados
que sobram em cima da mesa depois de usados

Eu não gosto de futilidade
Embora seja fútil não gostar
Eu odeio essas paredes
Estes seguros cadernos

E não gosto dos caretas
não tolero este modo desumano
Não entendo simetria
Eu odeio consequências

Eu não gosto de problemas
muito menos dos sistemas
Não faço o menor ritmo
Eu não prezo  conveniência 

Não sou tão igual
Eu não quero a semelhança
Eu não vivo as aparências
Não posso...

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