Peço que me esqueça...
Ou lembre devagar
Não deixe que apodreça
a minha alma
É que o vazio sempre me fez parte
O pesadelo nunca acaba
Dois feixes de ciência
Carência face a face
Nem que desapareça
mas deixe a atenção
Peço que me esqueça...
Ou lembre devagar
Não deixe que apodreça
a minha alma
O frio corrompe a gente
Passa sem cessar
destrói o inocente
e aquele a quem culpar
Não há mais esperanças
a noite vai chegar
arraste os moveis às portas
Tente não respirar
Dois feixes de ciência
E o medo se instala
repete resto de gente
a minha fala:
Peço que me esqueça...
Ou lembre devagar
Não deixe que apodreça
a minha alma
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