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terça-feira, 31 de maio de 2011

Coisas estranhas e habituais

Peço-lhe um tempo para pensar
Sem afobamento e sem me julgar
Deixo espaços determinados
Passagens escritas com todo cuidado

Não posso ser lua,
mas já nasci sol
Se ando na rua
Sou como um farol

Me vêem e se calam os outros iguais
Feito palhaços se curvam demais
Concordo em ceder só um pouquinho
Pra que o resmungo se cesse sozinho

Eu ando por ai como luz ofuscante
Que atrai todos os olhos,
mas cega em outro instante

Pouco saberia para explicar
Estou brilhante e te faço de palco
Caminho no escuro podendo enxergar
De lábios calados,cabelo avoado

Cintilante desfile que brota da pele.

Um comentário :

  1. Saiba que há quem se ofusque
    com as labaredas do sol
    Mas também quem busque
    brincar nas sombras do farol

    Convidando-a para um baile
    sobre o palco de quem fica
    para trás sem saber o que vale
    o verdadeiro amor sem controle


    De nada adianta apagar uma vela
    Se as chamas consomem a capela
    É fogo eterno o que arde profundo
    que nos arde maior que o mundo!

    Pode voar segura
    pois aqui há de pousar
    em seu porto seguro
    de seu desejo puro

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