Peço-lhe um tempo para pensar
Sem afobamento e sem me julgar
Deixo espaços determinados
Passagens escritas com todo cuidado
Não posso ser lua,
mas já nasci sol
Se ando na rua
Sou como um farol
Me vêem e se calam os outros iguais
Feito palhaços se curvam demais
Concordo em ceder só um pouquinho
Pra que o resmungo se cesse sozinho
Eu ando por ai como luz ofuscante
Que atrai todos os olhos,
mas cega em outro instante
Pouco saberia para explicar
Estou brilhante e te faço de palco
Caminho no escuro podendo enxergar
De lábios calados,cabelo avoado
Cintilante desfile que brota da pele.
Saiba que há quem se ofusque
ResponderExcluircom as labaredas do sol
Mas também quem busque
brincar nas sombras do farol
Convidando-a para um baile
sobre o palco de quem fica
para trás sem saber o que vale
o verdadeiro amor sem controle
De nada adianta apagar uma vela
Se as chamas consomem a capela
É fogo eterno o que arde profundo
que nos arde maior que o mundo!
Pode voar segura
pois aqui há de pousar
em seu porto seguro
de seu desejo puro